Os caminhos que percorremos diariamente, os encontros que nos proporcionam esses caminhos percorridos, e os que estarão por percorrer, envolvem-nos permanentemente no amor de Deus. A experiência de fé ilumina o grande mistério de caminhos e encontros que enriquecem a nossa vida e fazem da história particular de cada um de nós um momento único e particular na redescoberta da fidelidade de Deus que pacientemente nos acompanha. No compasso é importante o ponto de apoio, o pé assente na terra, para desenhar a circunferência. Assim é, e deve ser, o nosso carisma. Um verdadeiro ponto de apoio no qual gira toda a nossa vida. Jesus, o Evangelho, é esse ponto de apoio. A missão, na sua essência, é proclamação da Boa Noticia do Evangelho que pressupõe a saída de si mesmo, dos nossos esquemas pessoais, das nossas ideologias para centrar o coração e a vida no essencial: Jesus Cristo, a Boa Noticia, a Palavra encarnada e definitiva de Deus. Chamados por Deus a segui-lo como Missionários da Consolata, é fundamental ir à essência do nosso carisma, sob o qual nos reunimos e decidimos viver a radicalidade do seguimento de Jesus. É dever imperioso que não nos percamos no meio da massa, das comunidades cristãs, sem que a beleza e a originalidade do nosso carisma refresque e recrie a novidade de Jesus, que faz novas todas as coisas. Não somos melhores, nem diferentes por questões e lógicas humanas. Somos Missionários da Consolata, por vocação, a qual nos confere uma missão única e irrepetível na construção do Reino de Deus. As nossas fragilidades poderão tornar-se espaços de crescimento e enriquecimento. Deus sempre nos precede e acompanha na infinidade de caminhos e encontros que nos ajudam a viver a beleza do Evangelho, como Boa Noticia. Não percamos o fogo e não deixemos de centrar o nosso coração e a nossa vida, vivamos com intensidade, e percorramos os caminhos que Jesus percorreu ao passar da morte pata a vida. … Não nos ardia o coração ao partir do pão?…