Para ser sincero, não sinto muitas dificuldades no que concerne à
adaptação, pois não há grandes diferenças relativamente à minha cultura de
origem. O povo do Porto, com o qual estou a partilhar o meu caminho missionário, é muito acolhedor, sinto-me
em casa.
Graças a Deus, a minha comunidade de missionários é excelente, e digo-o
sem exagerar. Os padres fizeram-me sentir, desde o primeiro dia, um irmão. Isto fazme compreender que o
espírito de família, querido por Allamano, deixa de ser utopia quando todos damos um bocadinho de nós
para construir e testemunhar que o Reino de Deus começa a viver-se em casa.
Com o intuito de
colmatar a ausência de vocações, “problema” que me preocupa bastante e que me
“fere” o coração, comecei por analisar o que tem vindo a ser feito para assim poder revitalizar
a animação vocacional. Acho que de momento este é o meu maior desafio, para o qual tenho pensado
disponibilizar a maior parte das minhas energias e do meu tempo. Estou convencido de que este desafio só
poderá atingir o alvo se trabalharmos unidos. Graças a Deus a nossa comunidade está já
empenhada e envolvida nesta caminhada.
Termino pedindo a Deus luzes e coragem para que todos nós,
missionários em Portugal, possamos encontrar o melhor caminho de compreensão e sensibilização
frente aos nossos jovens de hoje.
Um abraço.
P. Mauricio imc