O número de sacerdotes da diocese de Incheon ronda os 200 para 120 paróquias. Como referia o bispo, o número é ainda insuficiente. E porquê? Porque a meta estabelecida pelo bispo é de dois padres por paróquia. Comparando, por exemplo, com a situação em Portugal, afirmar que na Coreia há ainda poucos padres corresponde à realidade.
A Igreja coreana necessita de ter mais “mão-de-obra” para continuar a crescer. Mas precisa muito mais de se abrir mais à missão além-fronteiras. Deve partilhar e inserir-se nesta comunhão universal. Doutra forma, arrisca-se a tornar-se uma Igreja fechada em si mesma, caindo num “nacionalismo” que a impede de se tornar verdadeiramente Igreja. Sim, porque a Igreja é missionária por natureza.
A prioridade do trabalho missionário na Coreia consiste, sobretudo, em ajudar a Igreja coreana a tornar-se consciente do seu carácter missionário. É verdade que este tem vindo a desenvolver-se. Há, porém, ainda muita estrada a percorrer. Basta mencionar que os missionários protestantes coreanos são cerca de 11 mil, enquanto que os católicos não chegam aos 500. Na foto pode observar um missionário coreano do Verbo Divino, na Papua Nova Guiné.