O número de oficiais de polícia do sexo feminino tem aumentado significativamente, mesmo em áreas até agora do domínio exclusivo dos homens, como os departamentos das áreas metropolitanas e de criminalidade associada ao tráfico de droga.
De acordo com as estatísticas do Ministério de Administração e Segurança Pública, o número de mulheres-polícias aumentou de 1.696 em 1998 para 5.907 em 2007. Na área do governo central, também se registou um aumento de 12,2 por cento, desde 1997, ou seja, há cerca de 45,2 por cento de mulheres nos quadros do governo central. Nalguns campos, elas constituem já a maioria, nomeadamente no campo da diplomacia. Este ano, mais de 64 por cento dos que passaram o exame de serviço diplomático são mulheres. O número de mulheres diplomatas quadruplicou nos últimos 10 anos, sendo actualmente de 170.
Apesar do preconceito de que alguns trabalhos não são próprios para mulheres, em várias áreas este tabu vai perdendo força. Porém, o ambiente de trabalho é ainda, em muitos casos, pouco amigável para elas. Diz Kim Mi-Sun, uma polícia de 31 anos: “Gostava que as pessoas me vissem como um oficial da polícia, não como uma mulher-polícia. Afinal, não há também homens ginecologistas? Da mesma maneira, sou um oficial das forças da ordem que, neste caso, também é mulher”.
Porque não recordar Yi So-Yeon (na foto)? A 8 de Abril passado, tornou-se, aos 29 anos, a primeira astronauta sul-coreana. Primeira e única, ou seja, está ainda para chegar o dia em que um homem coreano voe tão alto.
