“O serviço da autoridade procede do Espírito Santo”, prosseguiu padre Aquiléo, “e tem como regra suprema seguir Jesus espelhando-se no exemplo do fundador do Instituto Missões Consolata, o bem-aventurado José Allamano, segundo as normas das Constituições e diretrizes da Direção Geral”, explicou o superior.

Conforme informou, semelhante trabalho já reuniu recentemente os conselhos provinciais da África e Europa. O objetivo é ajudar os governos nas regiões desenvolverem o seu serviço de animação e formação nos diversos países. O encontro tem por objetivo ainda criar um clima de escuta, fraternidade e reflexão comum sobre o trabalho de evangelização nos continentes.

Nesta segunda-feira, ao falar sobre o espírito de liderança do bem-aventurado José Allamano, padre Aquiléo destacou que ele recebeu uma inspiração carismática. “Deus chamou Allamano e ele partiu em obediência ao chamado, fundou dois Institutos missionários para a evangelização dos povos”, explicou. “Allamano queria que seus missionários vivessem como uma família e por isso se apresentava como um pai segundo o modelo da Família de Nazaré”, argumentou.

“A presença de José Allamano na vida dos seus missionários era pedagógica. Conforme as necessidades, ele sabia se aproximar e se retirar sempre respeitando o indivíduo. Era uma pessoa que sabia se comunicar com o outro se tornando um modelo para o nosso trabalho nas comunidades”, concluiu.

Na sequência, padre Renzo Marcolongo, mestre em psicologia e atuando na Colômbia, falou sobre a comunicação no exercício da autoridade intercalando teoria e exercícios práticos para ilustrar o tema. Em sua opinião, “hoje todos querem falar, mas poucos desejam escutar. Na comunicação interpessoal existem vários obstáculos que distorcem a mensagem, como as projeções pessoais, os ruídos e limites de linguagem”, ponderou padre Marcolongo.

O encontro continental de superiores e conselhos provinciais do IMC estender-se-á até o dia 11 de janeiro e conta com a assessoria dos padres Aquiléo Fiorentini, superior Geral, Stefano Camerlengo, vice-superior Geral, Antônio Fernandes, conselheiro Geral, Marco Marini e Rinaldo Cogliati, responsáveis pela administração da congregação em Roma.