As intervenções chamaram a atenção para as possíveis armadilhas propinadas pela imprensa em geral e pelo neoliberlismo, afirmando por um lado que a crise não atingirá o Brasil, e por outro fazendo do fenomeno uma causa e ocasião para dimitir trabalhadores e ao mesmo tempo exigir a intervenção do Estado, mantendo intato o seu capital aumentando o lucro e fazendo aumentar cada vez mais as massas dos empobrecidos da periferias das cidades, provocando grandes migrações com consequências e impactos sociais imprevisíveis.
Para reverter essa situação e denunciar a gravidade dessa realidade, inúmeras são as campanhas lançadas por vários movimentos e entidades, que denunciam a questão do petróleo, do caro preço da luz, da reforma tributária que atenta aos direitos e conquistas dos trabalhadores, da privatização da água com a transposição do rio São Francisco.
Mas o grande desafio para todos nós é levar adiante através de um processo de costrução comum o projeto popular que não pode mais restringir-se a um simples palavriado, mas articular-se em ações concretas que nos façam crescer na militancia cidadã e empoderar da situação discutindo os ambitos do poder e levando adiante o Projeto do “Brasil que nós queremos”.
Talvés possa ser apenas um sonho, mas sem sonhos e utopias continuaremos mergulhados numa crise que desta vez parece ser longa e bastante complicada exigindo uma intervenção e ação séria, por essa razão, no começo de junho várias ações e um dia de paralização irãos acontecer em todo o país chamando a atenção de todos quantos ainda continuam a pensar ou imaginar que a crise é mais uma invenção de alguns.