O portal de internet do Ministério recebeu só no sábado 23 cerca de 2000 entradas de pessoas que criticavam e acusavam o Ministério de ter induzido o ex-presidente a suicidar-se. Mais tarde, os oficiais do Ministério decidiu suspender a investigação.
Para outros, o suicídio foi uma forma cobarde de escapar dos problemas em que estava envolvido. Assim, enquanto que para uns este acontecimento traz muita tristeza, para outros traz um forte sentimento de revolta. Afinal, ele tinha prometido acabar com a corrupção na política e acabava por ter sido apanhado nas malhas da mesma. A Coreia tem visto aumentar o número de pessoas que decidem acabar com a própria vida nestes últimos anos, mas ninguém estava à espera desta notícia que caiu como uma bomba.
O país encontra-se em estado de choque. Durante uma notícia do telejornal da estação televisiva MBC, um cidadão de Seul dizia: “Sinto que morreu um meu irmão mais velho e um ancião da nação.” De facto, No Um-yhon era estimado por muitos devido à forma como ascendeu ao poder: filho de camponeses pobres, conseguiu entrar para a advocacia mesmo sem ter dinheiro para frequentar a universidade. Fê-lo como auto-didacta e tornou-se num exemplo e estímulo para muitos. Infelizmente, ficará na história pela forma chocante e inesperada como pôs termo à sua vida marcada pela luta em prol da democracia.