O governo do Norte continua firme em relação às novas exigências que reclama serem fundamentais para que o complexo possa continuar a operar: aumento dos salários de 70 dólares para 300 e aumento da taxa de aluguer dos terrenos de 14 milhões de dólares para 500 milhões. O governo do Sul recusa-se a aceitar estas exigências, não só pela absurdez das mesma, mas sobretudo porque o dinheiro vai quase todo para os cofres do governo militar do Norte.
Em caso de ser eminente o encerramento do complexo industrial, as autoridades do Sul estarão prontas a chegar a um compromisso, que incluiria aumentar os salários para 100 dólares. Mas tal só acontecerá se as relações entre as duas Coreias melhorarem consideravelmente. Para que tal aconteça, o Sul exige antes de mais a libertação do funcionário da Hyunday Asan que se encontra ainda detido no Norte.
É importante recordar que este complexo industrial é o único projecto de cooperação entre as duas Coreias que permanece ainda em funcionamento.