As noites de sexta e sábado foram embaladas e animadas por 10 músicas que a cada dia animaram e envolveram o público presente num hino de festa e de amor na preservação e defesa da Amazônia. Entre as músicas concorrentes, representando o inteiro Estado de Roraima, havia também uma do Padre Luis Palumbo, missionário da Consolata há mais de 40 anos vivendo neste chão, que através da poesia e da música quis cantar o seu amor a este recanto do mundo onde passou a maior parte de sua vida. Mas o evento não foi só música, foi também proposta vocacional e de vida. Assim sendo, sábado e domingo, no auditório da Universidade Federal, foi lançada, através do Congresso Vocacional uma proposta de vida para todos os jovens e as jovens através do tema: “À procura do tesouro escondido”. Para a animação do evento chegaram de São Paulo as Missionárias Leigas Escalabrinianas, mulheres cujo carisma se liga aos refugiados e migrantes. Das reações dos organizadores e dos jovens participantes colhemos a importância e a valiosidade deste momentos. Os votos que o tesouro encontrado dê agora frutos abundantes para o Reino e para a Missão neste chão.
A noite de domingo, último dia do evento que movimentou Boa Vista e sobretudo os jovens e sua famílias, viu o ginásio do SESC ecoar de sons e cantos, vibrando com as diferentes torcidas que acompanharam as músicas e que não popuparam esforços para fazer desta moite um momento de convivência, de festa e de cor. O resultado disso foi surpreendente! O verdicto dos jurados corou como melhor música e melhor letra e interpretação o jovem João de São Luis do Anauá, no sul do Estado, a cerca detrezento quilometros de Boa Vista. Isso foi bom e sinal que também o interior pode dizer a sua palavra em fato de arte e cultura. Os votos é que este evento continue a se repetir pelo menos de dois em dois anos e possa ser momento de encontro e de fraternidade construindo vida e missão neste chão.
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