Segundo a ICC, as propostas do governo violam estes direitos básicos, embora reconheça o direito das autoridades em tomarem medidas de protecção dos seus cidadãos. De facto, o governo, preocupado com incidentes que envolveram a deportação de missionários protestantes que trabalhavam em países islâmicos, está considerando rever as leis relativas ao uso do passaporte.
O ICC insiste que, apesar do trabalho missionário ser feito em países de risco, é uma actividade realizada de acordo com consciência privada e religiosa do indivíduo. Como tal, a responsabilidade pelo que lhe acontece é também sua.
Tem aumentado o número de missionários protestantes coreanos detidos e expulsos de países onde é expressamente proibido fazer proselitismo cristão. Em 2007, foram raptados 23 voluntários protestantes no Afeganistão, acusados de fazerem trabalho missionário. Os Taliban mataram dois deles e libertaram os restantes após o governo Sul-coreano ter prometido retirar as suas tropas.
Nos passados dois meses, mais de 80 voluntários protestantes foram expulsos do Irão, Iémen, e outros países do Médio Oriente. Os raptos e ataques terroristas contra cidadãos Sul- coreanos estão ligados ao apoio da Coreia à campanha de luta contra o terrorismo, liderada pelos Estados Unidos.