A ideia nasceu após a viagem que Jun Byung-hun fez aos Estados Unidos para participar na cerimónia de inauguração de Barak Obama. Durante a visita, encontrou um advogado coreano para discutir assuntos relacionados com racismo e a forma como os coreanos são tratados no estrangeiro. Após regressar à Coreia, o caso de discriminação racial contra um professor estrangeiro motivou-o a acelerar o processo de elaboração e proposta da lei.
O professor, que è proveniente da Índia e lecciona numa universidade em Seul, foi insultado racialmente por um senhor e alguns polícias. Como levou o caso a tribunal, está para sair o veredicto. Este é o primeiro caso de discriminação racial contra estrangeiros em toda a história do sistema judicial coreano. Segundo Jun Byung-hun, é absurdo discriminar contra estrangeiros, sobretudo contra quem provém de outros países asiáticos, até porque é em parte graças a eles que a Coreia goza de uma impressionante riqueza económica.
Segundo um inquérito feito a 975 coreanos adultos pelo Instituto para Políticas Democráticas, cerca de 81 por cento estão de acordo com a proposta da lei anti-racismo, dez por cento são contra e 8 por cento não expressaram qualquer opinião. O número de estrangeiros residentes na Coreia é já de um milhão e cento mil, sendo a maior parte deles ilegais e provenientes do sudeste asiático.