Mons. Bonifácio sublinhou que a sociedade em geral deve fazer o esforço de melhorar as condições de vida destes trabalhadores, cujo número não tem parado de aumentar. Este melhoramento é fundamental na criação de uma sociedade que respeita a dignidade humana e o valor do trabalho, reconhecendo-o como parte da condição humana.
Os temas apresentados pelos vários convidados apelaram à resolução deste grave problema social, bem como a uma intervenção mais activa por parte da Igreja Católica. De acordo com as estatísticas apresentadas pelo director do Centro dos Trabalhadores Coreanos, Dr. Kim Seong-hee, existem actualmente o número de trabalhadores precários atinge os 52 por cento dos 16.100.000 assalariados. Tendo em conta que os trabalhadores precários recebem muito menos que os regulares, esta situação é deveras preocupante.
Em pior situação estão as mulheres, porque 64 por cento delas trabalham em situação de precariedade. Mas a taxa mais elevada de trabalho precário pertence aos jovens e idosos. Quanto à Igreja, um dos intervenientes no simpósio exprimiu o desejo de que ela seja a primeira instituição a dar o exemplo, resolvendo a situação dos seus trabalhadores precários.