Os missionários e as missionárias da Consolata junto com a diocese de Roraima celebraram, no domingo, dia 21 de outubro, o Dia das Missões, a missa de ação de graças pelos 70 anos da sua presença na diocese. O bispo da diocese, Dom Mario Antônio da Silva, presidiu a celebração com a concelebração de 11 missionários da Consolata e dois padres diocesanos.
Assembleia que lotou a catedral, Cristo Redentor, no centro da cidade de Boa Vista, Roraima deve sua origem cristã e formação às bases da missão da família Consolata. As missionárias da Consolata que aproveitam a mesma missa para inaugurar suas festividades de 70 anos que continuará ate outubro do ano que vem a uma representação expressiva da vida religiosa consagrada.
Desde no começo da missa o bispo agradeceu a Deus pelos trabalhos dos missionários da Consolata nestes 70 anos e a comunhão que continua até agora. Na sua homilia, o presidente destacou Boa Vista e a diocese de Roraima como a porta de entrada dos missionários na Amazônia. Segundo o prelado, a missão dos missionários da Consolata se confunde com a história da diocese e do Estado de Roraima. Uma história de coragem, serviço à vida nas terras de Roraima.
Na missão, os missionários beberam o cálice da vida dos mais pobres, das comunidades indígenas, das comunidades ribeirinhas, das comunidades do interior, das comunidades das periferias dos mais perseguidos e sofridos. Foi um ato de coragem e revelar a encarnação das palavras de Jesus, “servir e não ser servido”. Os missionários promoveram a vida dos povos do estado em todos os sentidos.
Beber o cálice envolveu também a entrega de vida gastaram suas vidas na missão e alguns foram mortos na missão, por exemplo, Pe. João Calleri assassinado na missão de pacificação dos Waimiri-Atroari no ano de 1968.
Num ato de reconhecimento e agradecimento o bispo apresentou à assembleia todos os missionários presentes pelo nome e seu local de missão. E acrescentou que os missionários servem não onde querem, mas aonde são enviados e onde há mais necessidades.
Aproveitou as leituras litúrgicas do dia para reforçar missão com serviço, se coloca a serviço dos outros principalmente os mais vulneráveis da sociedade. A missão é se opuser de qualquer tipo de prepotência, tiraníssimo, desmonte de direito, busca de grandeza e reconhecimento.
A missa também destacou a missão de interculturalidade e internacionalidade quando incluiu a música e a dança da entronização da palavra dos em suaíli, língua da África oriental. A segunda leitura foi proclamada em macuxi e o conto pós comunhão foi também em macuxi.
No final da celebração o Pe Manuel Loro, o superior regional, fez seus votos de agradecimentos a diocese, ao bispo e a todos que apoiam e colaboram com missionários da Consolata no seu trabalho de consolação. No gesto simbólico de acolher as irmãs missionárias da Consolata que chegaram um ano depois dos missionários e que estão começando seu ano celebrativo, o superior entrego a Ir Elisa Pandiani, MC uma relíquia do pai José Allamano.