Em 1850 foi a vez do franciscano Antônio Maria Bené, vir trabalhar na missão do Carmo, elevada em 1858 a Freguesia, sendo em 1892 criada a paróquia de Nossa senhora do Carmo, hoje Boa Vista.
Em 1903, o Bispo do Amazonas, fez a proposta aos monges Beneditinos, vindo da Alemanha para os mosteiros do Brasil para virem evangelizar os povos indígenas do grande rio Branco. Alguns anos mais tarde, em 15 de agosto de 1907, foi criada, pelo Papa Pio X a Prelazia do Rio Branco, hoje Igreja de Roraima, e entregue à ordem beneditina, sendo que os primeiros monges, dom Acário, dom Boaventura, dom Adalberto, dom Melquior e dom Baltazar, só chegaram em Boa Vista em 8 de junho de 1909. As dificuldades e as perseguições unidas as ameaças de mortes fizeras assim que um ano mais tarde, em 1910, após ser metralhada a casa aonde residiam, tomassem a decisão de ir morar entre os índios fundando a Missão de Surumu’.
O desgaste físicos e a falta de forças novas , fizeram assim que, em 1948, a Prelazia passasse das mãos da Ordem Beneditina para o Instituto dos Missionários da Consolata. Em Maio daquele mesmo ano chegou o primeiro grupo de Missionários, os padres José Nepote, Marcos Lonati, Mario Chiabrera, Zeferino Fastro, Antonio Maffei, Ricardo Silvestri, e o Irmão Orestes, seguidos em 1949 das Missionárias da Consolata que assumiram a escola de S. José, e o hospital Nossa Senhora de Fátima. Um ano mais tarde, no começo de fevereiro de 1950, chegaram o Pe. Bindo Meldolesi e a Irmão Leonildes, que ainda hoje estão em nosso meio.
Três foram os bispos beneditinos, D. Gerardo Van Caleon (1914-1917); D. Pedro Ergrather (1921-1929); D. Lorenzo Zeller(1934-1944), e três missionários da Consolata, D. José Nepote a quem em 1965 sucedeu D. Servilio Conti, e enfim em 1975 D. Aldo Mongiano, sendo que em 1979, a então Prelazia do Rio Branco foi elevada a Diocese pegando o nome de Diocese de Roraima.
O ano de 1996 , foi nomeado como sétimo bispo D. José Apparecido José Dias, missionário do Verbo Divino, por 21 anos Bispo de Registro S. Paulo. Com ele, começa para a Igreja de Roraima uma nova etapa; os Missionários da Consolata deixam de ser os diretos responsáveis da Diocese, agora confiada a um pastor brasileiro. E neste tempo que são ordenados os primeiros padres diocesanos, que se abrem as portas para a presença da Igreja diocesana de Piacenza, é fundado o movimento “Nós existimos”, englobando indígenas, agricultores e excluídos da cidade, e é dado um novo rumo para a evangelização.
Em Maio de 2005, após dois anos da morte de D. Apparecido, é nomeado para bispo de Roraima o Pe. Roque Paloschi, da diocese de Bagé. Com a sua nomeação começa um novo período para a Diocese, onde o pastor, além de ser brasileiro pertence ao clero diocesano. O lema escolhido pelo novo pastor: “FIZ-ME SERVO” resume em si qual será a nova caminhada da Igreja particular de Roraima a partir desse momento.
{mosimage}A celebração do centenário, sob o lema “Diocese de Roraima – 100 anos anunciando o Evangelho”, se estenderá até o próximo ano, estando previsto o seu encerramento na festa de Pentecostes de 2008.
Entre os acontecimentos que marcarão as celebrações jubilares, no próximo dia 29 de Junho, a ordenação do diácono Paulo, sexto padre da Igreja de Roraima, seguido no dia 9 de Julho da inauguração da Igreja Matriz, recentemente restaurada, e no dia 15 de agosto, dia centenário da criação da Igreja de Roraima, a procissão que, da Matriz levará para a Catedral, aonde será celebrada uma solene missa de ação de graças.