Os trabalhos foram assessorados por dom Sérgio Castriani, bispo de Tefé, AM, e presidente da Comissão da Ação Missionária e pelos padres Paulo Suess, assessor teológico do CIMI e do Comina, Agenor Brighenti, diretor do ITESC de Florianópolis, SC, e Estevão Raschietti, diretor do Centro Cultural Conforti de Curitiba, PR.
As principais conferências versaram sobre questões relativas às perspectivas missionárias do Documento de Aparecida, avaliando as novidades e os desafios de se implementar as propostas de renovação da Igreja no Brasil e no continente. A Missão convida hoje a uma profunda conversão, a deixar o comodismo e a se lançar para dimensões sempre mais universais, tendo igual solicitude pelos que estão mais distantes, assim como pelos que são mais próximos (cf. AG 37). A Missão é, sobretudo, uma questão de coração e não de estratégias, de pessoas renovadas e não estruturas, centrada na redescoberta da Palavra de Deus, “fonte de evangelização” (DA 248).
Nos grupos de trabalho, os participantes concentraram-se nas novidades do “Projeto Aparecida”: a missão, tarefa de todos; a vida em plenitude como meta da missão; o ser humano como caminho da Igreja; o Espírito Santo, Pai dos pobres; o protagonismo dos leigos e em particular da mulher; a conversão missionária e a renovação eclesial. Para dom Sérgio Castriani, o Encontro “foi oportunidade para viver a comunhão entre os organismos, partilhar experiências e articular ações conjuntas”.
{mosimage}Dentre as propostas do VII ENOIM destacaram-se a realização de um curso de formação missionária permanente para leigos e leigas, nas paróquias, casas de formação, dioceses e regionais da CNBB e a criação no Brasil, de um fundo econômico para a sustentação dos projetos missionários Ad Gentes e além-fronteiras; tornar popular o documento de Aparecida através da publicação de subsídios juntamente com as POM, CNBB, revistas missionárias e os Conselhos Missionários e incentivar a formação missionária inicial e permanente, atualizada e universal em todas as instâncias.