Assim, os dias foram cheios de diálogo pessoal com cada missionário, visita aos sectores e actividades que nesta comunidade se desenvolvem: Seminário - comunidade, Centro Missionário Allamano – AMV, Secretariado, Revista – Fátima Missionária, Museu, Loja e Artigos Religiosos, Hotel Pax e Administração. Um complexo de estruturas e actividades que dão trabalho e emprego a várias pessoas, mas uma Região que também sabe partilhar com a missão e que tenta viver com sobriedade o seu dia a dia dando testemunho de fidelidade aos compromissos que o Instituto e a Missão exigem.
Como seres humanos, sempre nos devemos sentir em caminho e crescimento num processo de viver e descobrir o novo que a história hoje nos apresenta para que o futuro não nos surpreenda.
Agradecemos aos nossos irmãos maiores esta visita, tudo o que nos proporcionaram, o estímulo e impulso a não ter medo de semear e de projectar o futuro ainda que não sejamos nós a ver e saborear os frutos.
A visita foi serena e parece já ter dado alguns frutos, que eles sejam os sinais visíveis e credíveis do ideal de Missionários da Consolata e do espírito de família que queremos viver, testemunhar e anunciar.
Os dias ainda deram para fazer uma visita ao nosso bispo D. António Marto e aos familiares de alguns missionários mais próximos como: os pais do P. Paulino (falecido), do irmão Carlos Margato, dos padres; Patrick no Brasil, Diamantino e Carlos Alberto em Moçambique.
No dia 26, estava programada uma Assembleia Regional, onde toda a Região estava presente e se fez uma síntese de toda a visita canónica realçando as forças, as fraquezas e dando ênfase aos desafios e orientações que devem nortear a Região no futuro mais próximo. Neste dia toda a Região celebrou a festa do beato José Allamano numa eucaristia comunitária ao meio-dia presidida pelo P. Stefano que nos estimulou e encorajou a continuar a viver e testemunhar o espírito do Fundador neste lugar mariano, sentir-se participante activo e membro de uma família que é a Consolata.
A visita foi um tempo de graça, de diálogo, de conhecimento da realidade e no seu todo, ela deve estimular e criar condições para a renovação e para a mudança, nas pessoas, nas comunidades e na actualização do programa da Região.
Que o beato Allamano e a mãe Consolata nos ajudem neste caminho e ainda que sejamos uma das Regiões com a média de idade mais alta, que o ditado se cumpra: é da cepa velha que vem o bom vinho. Que cada um saiba dar o melhor de si mesmo para continuarmos a viver e testemunhar o ministério da Consolação e da Missão.