Durante os exercícios militares, os meios de comunicação são convidados a estar presentes em diversos momentos. Durante a administração do anterior presidente Rho Moo-Yun esta presença era mais reduzida. Os jornalistas já visitaram o enorme porta-aviões USS Nimitz. Tem uma tripulação de 5.600 homens, pesa 97 mil toneladas, transporta 85 aviões, tem 322 metros de comprimento. É uma “cidade flutuante”.
As últimas duas administrações - dos presidentes Kim Dae-Jung e Rho Moo-Yun - proibiram que se tornassem públicos estes exercícios militares. Receavam irritar a Coreia do Norte. Com a nova administração as USFK - Forças Militares Norte-Americanas na Coreia - têm mostrado ao público mais exercícios e equipamentos militares. Há quem diga que os Estados Unidos querem mostrar ao governo do Norte o seu poderio.
Os norte-americanos estarão interessados que as duas Coreias se mantenham divididas. Daí retiram um enorme benefício, sobretudo económico. A Coreia do Sul é um dos principais compradores do seu arsenal bélico. Porém é inegável que sem a América a Coreia do Sul jamais seria o país que é hoje. Graças a esta “desculpa” as suas empresas multinacionais têm conquistado cada vez mais espaço no mercado sul-coreano.