“O primeiro momento é o discipulado e diz respeito à conversão do coração humano no coração de Deus. Torna-se discípulo de Jesus, quem escuta a Palavra e vive a fraternidade, sentindo as dores dos pobres. O segundo eixo, diz respeito ao seguimento. Aqui o discípulo é chamado a deixar-se guiar pelo Espírito a viver a Palavra transformadora do Evangelho, como algo que surge de dentro e impulsiona a sair de si mesmo. No terceiro momento acontece a missão que depende da vontade e do empenho de cada um de nós, da ação do Espírito e da graça de Deus na Igreja e no mundo”, argumenta padre Estevão, para quem a evangelização é o fruto de um caminho de fé. Se a missão não acontece, a comunidade ainda não está madura.
Sobre as expectativas para esse 2º Congresso Missionário no Brasil, padre Estevão Raschietti mostra-se confiante. “Espero que através da ação dos Conselhos Missionários em todos os níveis, nossas comunidades conjuguem discipulado e ação do Espírito para que a missão aconteça de verdade. O maior fruto é a missão além-fronteiras, realização plena do discipulado missionário e da ação do Espírito em nossa Igreja. Enfim, se não houver missão, se não houver transformação da sociedade e do mundo pela ação da comunidade cristã, de nada adianta o discipulado e a ação do Espírito”, arrematou.
O 1º Congresso Missionário Nacional foi realizado em Belo Horizonte, em junho de 2003, como preparação para o CAM 2 – Comla 7, celebrado na Guatemala em novembro daquele mesmo ano.
