A oposição e vários grupos cívicos já criticaram a actual proposta de lei, denominada “Acto Choi Jin-sil”, acusada de atentar contra a liberdade de expressão. A lei prevê que quem decide colocar informação ou opiniões na internet deve identificar-se devidamente. Tal proposta visa acabar com conteúdos de difamação que, como neste caso, originam resultados trágicos.
A Internet na Coreia é o meio mais difuso e usado para exprimir as próprias opiniões. Permite dizer o que se quer, escondendo-se atrás do anonimato, mesmo a nível político. Já não há campanha eleitoral, quer para as presidenciais, quer para as locais, que não faça uso da internet. Os modos mais comuns são os diários pessoais e os “cafés”, muito difundidos, sobretudo entre as camadas mais jovens.
Por outro lado, a taxa de suicídios na Coreia não pára de aumentar. Em 2007, suicidaram-se 25 pessoas em cada 100.000. Em 1993, o número era de 13 casos em cada 100.000 pessoas. E, tal como noutras ocasiões, a morte recente de várias figuras públicas levou a que várias pessoas as imitassem. A depressão e as dificuldades económicas são dois dos principais motivos que levam ao suicídio.