Desde as primeiras horas da tarde, a quadra da paróquia em que estava preparado o altar para a celebração eucarística, começou a ecoar com os canticos e as danças acolhendo as pessoas provenientes das diversas comunidades, áeras missionárias e paróquias para uma celebrar na comunhão e na alegria a festa e a vida da missão.
A tardinha, por volta das 18 horas, quando todas as comunidades se tinham feito presentes, deu-se começo a celebração presidida pelo Padre Edimar, Coordenador Pastoral da Arquidiocese de Manaus.
Nas suas palavras, após a proclamação da Palavra de Deus, um vibrante convite a sermos todos missionários conforme nos pede a Igreja da América e do Caribe, no documento saído da Conferência de Aparecida. Mas para sermos missionários é preciso fazer uma experiência forte e transformadora de Jesus Cristo, sem isso a nossa missão se vai diluíndo na apátia de cada dia e das preocupações de uma sociedade que em lugar da mensagem de Jesus coloca o individualismo, o egoísmo, o aniquilamento do outro, o subir na vida e na profissão a todo custo.
A proposta de Jesus, pelo contrário, nos liberta da idolatria de pensar que nós somos os evangelizadores, que nós somos os protagonistas da missão, que nós somos os atores princípais, para dar espaço à vivência do Evangelho que se transforma em boa notícia, em primeiro lugar para nós e consequentemente para todos os que, por nosso meio encontram o Cristo e se tornam seus discípulos. E para concluir, como não lembrar que as nossas comunidades terão um rosto novo, serão comunidades evangelizadoras se cada um de nós passar, do mundo das devoções, das obrigações, para o testemunho de alguém que se tornou vida e missão em nosso coração, atitudes e vida do dia a dia.
Este é o augurio feito a todos nós missionários e missionárias, cristãos e cristãs, afim de que abracemos a grande missão continental proposta pelo nossos bispos em Aparecida.
Os votos é que a partir desta celebração possamos acolher a missão em nossa vida e como enviados levá-la a tantos irmãos indiferentes, frios, descomprometidos para que, como para os discípulos de Emaús os seus corações voltem a arder com o fogo do Espírito e o anúncio do Evangelo volte a ecoar em cada lugar e canto do universo.