Por volta das 9 e 30, com o cântico de entrada, tem ínicio a celebração de ordenação presidida por Dom Roque acompanhado por 17 padres, três deles da Arquidiocese de Manaus, além dum dos três diáconos presentes.
Após os ritos iniciais, seguidos da proclamação da Palavra de Deus e da apresentação do candidato e de sua idoneidade, toamando a palavra Dom Roque, inspirando-se nas leituras do dia e as imagens que comunicam exortou os presentes e em particular o ordenando Pedro a se tornar àquele manancial de água que da vida e vida salubre e abubdante que tem sua fonte em Deus e no seu Filho Jesus Cristo. Mas para que isso seja realidade, afirmou o nosso pastor, é preciso que o padre cultive três dimensões importantes: a sua humanidade, a sua espiritualidade e a sua pertença ao presbitério.
A humanidade deve lembrar ao padre que ele deve ter cuidado com sua pessoa, suas relações, seu bem estar, sua saúde, para poder testemunhar com a vida do dia a dia, com o dialógo com as pessoas, com suas atitudes de compaixão e misericórdia toda a riqueza da humanidade e graça de Deus que foi colocada em cada um de nós pela sua bondade e sabedoria.
A espiritualidade, alimentada pela oração, pelo estudo, pela meditação constante da palavra de Deus, são chaves de leituras e instrumentos indispensáveis para o exercício do ministério sacerdotal. E como não dar uma especial enfa-se a celebração dos sacramentos, entre eles o da Reconciliação, porque só se reconciliados com Deus, com nós mesmos, poderemos ser os ministros de uma verdadeira compaixão e reconciliação.
Enfim, o padre para permanecer fiél à sua vocação precisa de estar em comunhão com o Bispo e os demais presbíteros. Sentir-se parte do presbíterio é fundamental para não caminhar sozinho e correr o risco de ser engolhido pela complexidade de um mundo cada vez mais exigente e diversificado. Por isso a importância dos irmãos no ministério com quem puder partilhar as angústias e as alegrias, as vitórias e as derrotas e juntos construir a família da Igreja e o Reino de Deus.
Após este momento de reflexão e meditação da palavra, a celebração continuou com as várias partes do rito de ordenação quais as promessas sacerdotais, a invocação da intercessão dos santos, a imposiçao das mãos, a vestição com as vestes sacerdotais, a unção das mãos, a entrega do pão e do vinho, materias do sacríficio eucaristico e enfim o abraço da Paz sinal de acolhida no presbíterio como novo membro.
Depois desses ritos a celebração continuou entre cantos de alegria e jubilo agradecendo a Deus mais esta dávida por ele concedida a esta Igreja de Roraima tão perseguida e martirizada ao longo destes seus cem anos de vida.
As palavras finais do neo sacerdote foram de agradecimento e de pedido ao mesmo tempo. O agradecimento em primeiro lugar a sua família e a quantos o acompanharam até este momento tão importante e significativo de sua vida. O pedido, é de acompanhá-lo com a oração, com a correção fraterna para que continue a ser humilde e disponível para onde a Igreja de Roraima o chamará a servir, na fidelidade e no respeito aos mais pobres e excluídos.
A festa continuou no Ginásio local onde foi oferecido, na simplicidade e com calor humano carateristico do ambiente do interior o alomoço e entre uma conversa e outra chegou a hora de retomarmos o caminho de Boa Vista e olhando para o relógio sabemos que nos experam mais seis horas de uam pesada viagem, aliviadas da alegria de termos mais um obreiro para a seara do Reino que nesta latitude amazônica é bastante extensa. Ao Padre Francisco Pedro, os votos de um longo e fecundo apostolado.