In seguito ai continui attacchi ai diritti delle popolazioni indigene in Brasile, le Direzioni regionali dei Missionari e Missionarie della Consolata hanno pubblicato un messaggio in cui esprimono solidarietà e appoggio al Consiglio Indigenista Missionario (CIMI), organismo della Conferenza Episcopale del Brasile (CNBB), che lavora con i popoli indigeni, dal 1972. La lettera è stata inviata al Presidente del CIMI e Arcivescovo di Porto Velho (RO), Mons. Roque Paloschi. Messaggi simili sono stati inviati anche al vescovo di Roraima, Mons. Mário Antônio da Silva, all'Associazione Yanomami HUTUKARA, al Consiglio Indigenista di Roraima (CIR) e ai missionari e missionarie della Consolata che accompagnano le comunità indigene di Roraima.
In questo ultimo periodo gli attacchi calunniosi e diffamatoria da parte delle istituzioni ufficiali del governo brasiliano sono stati costanti. Il 4 di maggio, la Fondazione Nazionale dell’Indio (FUNAI), un’organismo del Governo federale, ha pubblicato sul suo sito web, una lettera con delle accuse rivolte al CIMI. L’intento di questa pubblicazione è chiaramente quello di distogliere l'attenzione dalle richiesta di spiegazioni fatta dal Consiglio Indigenista Missionario (CIMI) al Governo riguardo alla sua omissione nell’ambito della pandemia di COVID-19 tra le popolazioni indigene, oltre ad adottare politiche che ignorano i diritti degli indigeni garantiti dalla Costituzione del 1988 .
I Missionari e le Missionarie della Consolata in Brasile e in altri paesi della America hanno fatto una chiara scelta per gli indigeni e sono solidali con tutti coloro che difendono la loro causa.
“Sosteniamo tutti gli sforzi che come Chiesa si compiono per sostenere la lotta e il cammino delle popolazioni indigene e dell'intera società. Siamo grati per il lavoro e la dedizione del CIMI che, nonostante gli attacchi, non diminuisce”, afferma un estratto del messagio.
Di seguito, leggi il messaggio completo.
Sua Eccellenza Mons. Roque Paloschi,
Presidente del CIMI
Noi i Missionari e le Missionarie della Consolata, in questo momento difficile, condividiamo la situazione di sofferenza dei nostri popoli e Le scriviamo per assicurarLe la nostra vicinanza attraverso la preghiera e la solidarietà.
Siamo a conoscenza delle manacce, accuse e intimidazioni rivolte contro gli Organismi, i leader e i missionari e le missionarie che accompagnano il delicato e difficile cammino dei nostri popoli indigeni.
Condividiamo il coraggio e la chiarezza con cui i Vescovi si sono espressi sulla situazione che il Brasile sta vivendo oggi, attraverso la "Presa di posizione della Conferenza Episcopale (CNBB) in difesa della democrazia, per la giustizia e la pace" (30 aprile 2020) e nel "Messaggio dei Vescovi dell'Amazzonia brasiliana sulla situazione dei popoli indigeni e della foresta in tempi di pandemia di COVID-19” (4 maggio 2020).
Sappiamo bene delle accuse che la Fondazione Nazionale dell’Indio (FUNAI) ha rivolto al CIMI, rinnegando così il cammino intrapreso da molti anni in favore del Popolo Indigena.
In mezzo a questa situazione, conosciamo molto bene la Sua grande preoccupazione e la Sua totale dedizione per la causa dei popoli indigeni a Roraima.
Attraverso le comunicazioni quotidiane dei nostri missionari e missionarie, siamo consapevoli della grave situazione, sociale, economica, sanitaria ed educativa che stanno vivendo le popolazioni indigene e le persone più vulnerabili.
Appoggiamo tutti gli sforzi che come Chiesa si compiono per sostenere la lotta e la vita dei popoli indigeni e dell'intera società. Siamo grati per il lavoro e la dedizione del CIMI che, non si lascia intimidire dagli attacchi e dalle persecuzioni, ma anzi continua imperterrito nel suo impegno e servizio.
Le Direzioni Generali dei due Istituti Missionari e Missionarie della Consolata, le nostre comunità del Continente e le due Direzioni Regionali Le assicurano vicinanza e sostegno attraverso la preghiera quotidiana, chiedendo a Maria, Madre della Consolazione, la Donna anche oggi è ferma ai piedi della croce del Crocifisso, di sostenere il Suo impegno per la missione che il Signore Le ha affidato.
I migliori saluti,
Sr. Gabriella Bono |
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P. Luiz Emer |
Brasil: Missionários e Missionárias da Consolata solidários com os povos indígenas
Diante dos constantes ataques aos direitos dos povos indígenas no Brasil, as Direções regionais dos Missionários e das Missionárias da Consolata publicaram nota manifestando solidariedade e apoio ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que trabalha junto aos povos indígenas, desde 1972. A mensagem foi enviada ao presidente do CIMI e Arcebispo de Porto Velho (RO), Dom Roque Paloschi. Cartas semelhantes foram também dirigidas ao Bispo de Roraima, Dom Mário Antônio da Silva, à Associação Yanomami HUTUKARA, ao Conselho Indígena de Roraima (CIR) e aos padres, Irmãos e Irmãs da Consolata que acompanham as comunidades indígenas em Roraima.
Ataques inverídicos e caluniosos por parte das instituições oficiais do governo brasileiro ultimamente tem sido uma constante. No dia 04 de maio a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do Governo federal, divulgou em seu site uma carta com acusações ao CIMI. A publicação claramente pretende desviar a atenção das cobranças que o Conselho Indigenista Missionário fez ao Governo, a respeito de sua omissão no combate à pandemia de COVID-19 junto às populações indígenas, além de adotar políticas que ignoram os direitos indígenas garantidos pela Constituição de 1988.
Os missionários e missionárias da Consolata no Brasil e em outros países do Continente América, fizeram a opção pelos indígenas e se solidarizam com todos aqueles e aquelas que defendem a sua causa.
“Apoiamos todos os esforços que como Igreja fazem para sustentar a luta e o caminho dos povos indígenas e de toda a sociedade. Somos agradecidos/as pelo trabalho e pela doação do CIMI que, apesar dos ataques não esmorece”, diz um trecho da carta.
Confira a seguir, a íntegra da mensagem.
Exmo. Dom Roque Paloschi
Presidente do CIMI
São Paulo 09/05/2020
Nós Missionárias e Missionários da Consolata, neste Tempo no qual partilhamos a sofrida realidade dos nossos Povos, desejamos chegar ao Senhor para assegurar-lhe a nossa proximidade através da oração e do apoio.
Estamos a par dos últimos acontecimentos que envolvem acusações e ameaças às Instituições, às lideranças e aos missionários/as que acompanham a caminhada delicada e tão sofrida dos nossos Povos indígenas.
Comungamos a clareza com a qual os Bispos se expressaram diante da situação que o Brasil está vivendo hoje, através do “posicionamento da CNBB em defesa da democracia, pela justiça e pela paz” (30 de abril 2020), e da “Nota dos Bispos da Amazônia Brasileira sobre a situação dos povos e da floresta em tempos de pandemia e covid-19” (4 de maio de 2020)
Conhecemos as acusações que a FUNAI dirigiu ao CIMI, reprovando a caminhada que há muitos anos vem fazendo a favor do Povo Indígena. Bem sabemos como o Senhor entregou, em Roraima, e continua atualmente, as melhores energias da mente e do coração a esta causa.
Por meio das comunicações cotidianas dos nossos missionários/as, tomamos conhecimento da grave situação, a nível social, econômico, da saúde e da educação que estão vivendo os Povos Indígenas e os mais vulneráveis.
Apoiamos todos os esforços que como Igreja fazem para sustentar a luta e o caminho dos Povos Indígenas e de toda a sociedade. Somos agradecidos/as pelo trabalho e pela doação do CIMI que, apesar dos ataques não esmorece.
As direções gerais dos Institutos Missionários/as da Consolata, as comunidades do Continente e as duas direções regionais continuamos muito próximos do Senhor com a oração diária, pedindo que Nossa Senhora, Mãe da Consolação, a Mulher que permanece firme ao pé da cruz dos crucificados de hoje, sustente a entrega do senhor na Missão que lhe foi confiada.
Atenciosamente,
Ir. Gabriella Bono |
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P. Luiz Emer |