Embora os projectos actuais de “economia de mercado” levados a cabo por empresas Sul-coreanas a norte da fronteira sejam somente dois – nomeadamente a estância turística do Monte Keumgang, na costa leste, e este complexo industrial, na zona central - , as autoridades do Sul têm previstos vários mais para o próximos anos. Porém, a actual situação de impasse relativa às negociações de desarmamento nuclear por parte da Coreia do Norte e as críticas da oposição Sul-coreana às políticas do governo têm impedido várias iniciativas de serem concretizadas.
Por outro lado, este projecto industrial tem sido fortemente criticado porque as empresas são obrigadas a pagar largas somas de dólares ao governo ditatorial do Norte. Isto porque os trabalhadores não são pagos em dinheiro, mas sim com bens de primeira necessidade. Mesmo que recebessem dinheiro, a maior parte acabaria eventualmente nas mãos das autoridades. Por esta e outras razões o governo Sul-coreano tem sido criticado de favorecer a escravatura no Norte.
Mas não creio que seja assim, pois os trabalhadores recebem algo… que sempre é melhor do que nada e, por outro lado, têm um emprego. Ao mesmo tempo, considero fundamental que o governo aqui do Sul não desista de sonhar uma Coreia do Norte que gradualmente se abrirá ao desenvolvimento económico, o qual é fundamental para que a reunificação ocorra.