Muitos emigrantes, sobretudo os ilegais, recebem pouco ou nenhum tratamento adequado em caso de acidentes laborais. Quase todos se recusam a apresentar queixa às autoridades das injustiças de que são vítimas, por receio de serem repatriados.
O novo sindicato, que conta já com mais de 200 membros, oriundos de vários países, é um passo significativo para que os direitos destes trabalhadores, legais ou ilegais, sejam reconhecidos. A maior parte faz trabalhos que os coreanos não querem fazer. Sem eles muitas pequenas empresas teriam já fechado as portas.
É injusto que as autoridades coreanas não reconheçam os direitos destas pessoas. Tanto mais que a Coreia tem muitos cidadãos espalhados pelo mundo. Mas as coisas parecem finalmente estar a mudar.