Discípulos e missionários
de Jesus Cristo
construindo uma vida religiosa mística e profética
para que nossos povos tenham Vida Nele
“ Eu sou o caminho a verdade e a vida”
(Jo 14,6)
PROPOSTAS APROVADAS PELA ASSEMBLEIA IMC
DO CONTINENTE AMERICANO
São Paulo
18-22.01.2006
COMUNIDADE
1. Cada comunidade, partindo do projeto regional de missão, elabore seu PCV. Este contemple toda a vida e atividades dos seus membros (o planejamento pastoral e outras atividades, a distribuição das responsabilidades, o relacionamento comunitário com encontros práticos, de oração, de reflexão, de lazer, bem como momentos de avaliação).
* Este projeto seja realizado com a participação de todos os membros da comunidade, no início do ano, com a presença de um representante do conselho regional e partilhado com toda a região.
* O conselho regional faça o possível para que cada comunidade seja formada de ao menos três missionários.
ESPIRITUALIDADE
1. Cada região constitua uma equipe que nos ajude a refletir sobre a espiritualidade missionária IMC, inculturada e contextualizada.
FORMAÇÃO
1. Encaminhar gradativamente uma escola de discipulado e missão, segundo o estilo da Consolata, para jovens leigos e lideranças, a partir de nossos centros missionários. Os critérios e princípios comuns sejam elaborados a partir de uma equipe de missionários a nível continental, composta de formadores e missionarios que trabalham na formação de leigos, convocados pelo conselheiro continental.
2. A direção geral, em conjunto com os formadores e formandos, viabilize os meios para elaboração de um caminho progressivo de formação no continente, tendo como base a Ratio Formationis. Para tanto desenvolvam um projeto inculturado de formação, com critérios comuns de acompanhamento antes da inserção do jovem na comunidade bem como ao longo do período formativo.
3. Formação permanente: Os superiores regionais e seus conselhos, elaborem um projeto de formação permanente com elementos específicos da realidade continental (metodologia pastoral, análise da realidade, justiça e paz, e outros) e se qualifiquem os missionários no campo antropológico e sociológico bem como em outros campos considerados necessários a partir da realidade da região.
4. Que seja elaborado um projeto para o ano de serviço ao instituto, a partir do diálogo entre os superiores regionais, formandos, formadores e a comunidade que acolhe. Neste projeto, sejam estabelecidos critérios metodológicos e avaliativos.
MISSÃO
1. Cada região IMC elabore o próprio projeto de missão no qual estejam incluídas: a comunidade, a formação, AMV, Justiça e Paz, economia e pastoral.
2. O IMC, animado pelo conselheiro continental e pelas direções regionais, se insira na dinâmica da igreja local e demais organismos que lutam pelo Reino de Deus - CAM-COMLA (AMV), EPA (Missão afro) TEOLOGIA INDIA (missão com os povos indigenas), CLAI (Diálogo ecumênico), ASSOCIAÃO DE MISSIOLOGOS, ASSEMBLEIA DO POVO DE DEUS (Nova Evangelização), FORUM SOCIAL MUNDIAL (JPIC) - criando os espaços necessários, em cada região, para participar na preparação, realização e celebração destes eventos de modo que sejam incisivos em nossa vida e missão. Passos a seguir:
- Que se faça o calendário;
- Sejam nomeados os participantes;
- Articulem-se antes, durante e depois, encontros em cada região.
- Favoreçam-se os encontros continentais IMC no contextos destes eventos.
3. Cada região, em colaboração com o secretariado geral da missão, crie um banco de dados e socialize seus projetos, necessidades e talentos humanos (levantar o perfil pessoal dos missionários) e esteja disposta a construir e executar uma rede de apoio continental.
4. Cada região favoreça um projeto de formação de leigos baseado na sua própria experiência e nos estatutos dos LMC, e esteja disposta a enviar e receber leigos missionários.
5. Os animadores de cada região retomem o projeto de AMV continental para estudá-lo e avaliar sua factibilidade. Participem, de modo especial, da pastoral da juventude de cada país e das Obras Missionárias Pontifícias. Façam uma clara opção pela pastoral da juventude.
6. Fomentar, através de meios adequados, uma reflexão sobre a comunicação a serviço da missão no continente, criando uma articulação entre os meios de comunicação já existentes.
7. A assembléia confirmou a decisão do Capítulo em relação à nova abertura no México e propôs que a mesma seja apresentada e discutida nas diferentes conferências regionais.